10/11/2021 às 05h47min - Atualizada em 10/11/2021 às 05h47min

Tarado do RPG morava com a avó e fez mais de 30 vítimas pelo país

De acordo com as investigações, o pedófilo estudava para concurso público e, nas horas vagas, tentava atrair crianças por meio dos jogos

Preso por pedofilia, o homem de 22 anos, que usava jogos eletrônicos da internet do tipo RPG (Roler Playing Game), para atrair crianças e realizar sessões de sexo virtual, tinha perfil reservado. O tarado do RPG morava com a avó, em um bairro de classe média em Aracaju, capital de Sergipe.
 
Equipes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prenderam o suspeito nesta terça-feira (9/11). De acordo com as investigações conduzidas pela especializada, o pedófilo estudava para concurso público e, nas horas vagas, tentava atrair crianças por meio dos jogos.
 
A polícia já confirmou que existem mais de 30 vítimas em vários estados do país.
 
As apurações da Deam II apontaram que o criminoso passou dois meses conversando com uma menina brasiliense, de 9 anos. Nas conversas havia diálogos de cunho erótico, simulando a prática de relações sexuais. O investigado envolveu a criança ludicamente dizendo estarem jogando um jogo do tipo RGP, em que o enredo eram contos incestuosos.
 
No celular do investigado, encontram material de conteúdo pornográfico armazenado envolvendo crianças. O homem foi autuado em flagrante, pela Polícia Civil de Aracaju, por esse crime. Os aparelhos celulares do investigado foram apreendidos e serão periciados para identificar outras possíveis vítimas.
 
Alerta
 
Segundo a delegada-chefe da Deam II, Adriana Romana, é importante alertar os pais para verificarem no caso de jogos, o conteúdo de diálogos mantidos por seus filhos. “Caso a família desconfie ou verifique que a criança ou adolescente está falando com um adulto (que se passa por uma criança), e principalmente se houver qualquer conteúdo de natureza sexual, é preciso procurar a polícia”, disse.
 
A delegada ressaltou que a internet não é um escudo para a pedofilia. “Hoje em dia, com ferramentas de inteligência e tecnológicas podemos identificar essas pessoas e prendê-las por crimes praticados no universo cibernético”, explicou.


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