17/11/2021 às 14h13min - Atualizada em 17/11/2021 às 14h13min

Tribunal conclui primeiro dia de julgamento das acusadas de matar Ághata Lios

Sessão teve depoimento de testemunhas e das cinco acusadas de cometer o crime, em janeiro de 2017. Julgamento tem previsão de terminar nesta quarta-feira (17/11), com decisão soberana do Tribunal do Júri

Os trabalhos do primeiro dia de julgamento das cinco envolvidas no homicídio qualificado de Ághata Lios — transexual assassinada aos 22 anos — chegaram ao fim na noite desta terça-feira (16/11). A sessão foi suspensa e será retomada na quarta-feira (17/11), às 10h, pelo Tribunal do Júri de Taguatinga.
 
O crime que vitimou Ágatha ocorreu em 26 de janeiro de 2017, no Centro de Distribuição dos Correios de Taguatinga. No primeiro dia do júri, as cinco rés foram interrogadas, e cinco testemunhas prestaram depoimento. Nesta quarta-feira (17/11), a sessão será retomada com debates entre advogados de acusação e defesa.
 
Concluídos os debates, o juiz lê os pontos que serão formulados aos jurados, os quais se reúnem na sala secreta para deliberar sobre as questões apresentadas e manifestar a decisão soberana. A expectativa é de que o julgamento termine após a segunda sessão.
 
Acusadas
 
Ághata Lios foi assassinada por golpes de faca e facão na distribuidora dos Correios. Das acusadas, Carolina Andrade foi denunciada por homicídio qualificado e roubo; Bruna Alencar e Samira respondem por homicídio; já Lohanny Castro se tornou ré por assassinato e corrupção de menores; Letícia Oliveira Santos é a única que responde em liberdade, por emprestar a arma usada no crime e, também, por corrupção de menores.
 
Carol e Lohanny foram encontradas pela polícia em Manaus, seis meses após o crime. Bruna foi presa só em 2018, em São Paulo. O crime foi motivado por uma briga por pontos de prostituição no Setor de Indústrias de Taguatinga Sul.
 
Ágatha morava no DF havia três meses. No dia do crime, por volta das 17h30, a jovem aguardava por clientes em uma área próxima ao centro de distribuição. Algum tempo depois, um carro de aplicativo chega ao local. As acusadas saem do veículo e correm armadas com facas em direção a Ágatha.
 
Enquanto tentava fugir, a vítima entrou na central de distribuição, onde foi cercada e morta. Funcionários do local tentaram ajudar, mas Ágatha não resistiu aos ferimentos. As suspeitas fugiram no mesmo carro em que chegaram.


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