07/05/2017 às 10h09min - Atualizada em 07/05/2017 às 10h09min

Caixa de Pandora: Mais condenações pela frente

“Crime quase perfeito”

Por Ana Maria Campos-Correio Braziliense
 

Basta uma leitura das duas primeiras sentenças em ações penais proferidas ontem pelo juiz Paulo Afonso Carmona, da 7ª Vara Criminal de Brasília, sobre a Operação Caixa de Pandora, para concluir que o magistrado está convencido das acusações do Ministério Público do DF. Ele deixa transparecer em cada linha que houve um esquema de compra de apoio político na eleição de 2006, operado por Durval Barbosa, para favorecer José Roberto Arruda e Paulo Octávio. A saída será apostar em recurso em segunda instância ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

“Crime quase perfeito”

 

Num dos trechos da sentença, o juiz Paulo Carmona, da 7ª Vara Criminal de Brasília, afirma que a versão de que o ex-governador José Roberto Arruda (PR) recebeu dinheiro de Durval Barbosa para doações de panetone “parecia genial, muito bem engendrada”. É que o ex-governador realmente fazia ações de caridade no Natal. Mas as investigações teriam derrubado a história. O magistrado escreveu: “Diria, sem exagero, que foi delito que julguei que mais se aproximou daquilo que vulgarmente é conhecido como 'crime perfeito'. No caso, foi desclassificado para 'quase perfeito'”.

 

Drama pessoal

 

Condenado a nove anos de prisão na Operação Caixa de Pandora, o ex-deputado Odilon Aires (PMDB) vive um drama pessoal. Ele foi diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), a mesma síndrome que debilitou o físico Stephen Hawking. Odilon está com os movimentos comprometidos e se locomove de cadeiras de rodas.

 

 

Basta uma leitura das duas primeiras sentenças em ações penais proferidas ontem pelo juiz Paulo Afonso Carmona, da 7ª Vara Criminal de Brasília, sobre a Operação Caixa de Pandora, para concluir que o magistrado está convencido das acusações do Ministério Público do DF. Ele deixa transparecer em cada linha que houve um esquema de compra de apoio político na eleição de 2006, operado por Durval Barbosa, para favorecer José Roberto Arruda e Paulo Octávio. A saída será apostar em recurso em segunda instância ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

“Crime quase perfeito”

 

Num dos trechos da sentença, o juiz Paulo Carmona, da 7ª Vara Criminal de Brasília, afirma que a versão de que o ex-governador José Roberto Arruda (PR) recebeu dinheiro de Durval Barbosa para doações de panetone “parecia genial, muito bem engendrada”. É que o ex-governador realmente fazia ações de caridade no Natal. Mas as investigações teriam derrubado a história. O magistrado escreveu: “Diria, sem exagero, que foi delito que julguei que mais se aproximou daquilo que vulgarmente é conhecido como 'crime perfeito'. No caso, foi desclassificado para 'quase perfeito'”.

 

Drama pessoal

 

Condenado a nove anos de prisão na Operação Caixa de Pandora, o ex-deputado Odilon Aires (PMDB) vive um drama pessoal. Ele foi diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), a mesma síndrome que debilitou o físico Stephen Hawking. Odilon está com os movimentos comprometidos e se locomove de cadeiras de rodas.


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