A Polícia Federal reabriu, nesta quinta-feira (25/11), a investigação em torno do autor da facada no então candidato Jair Bolsonaro (sem partdio) em Juiz de Fora, na campanha eleitoral de 2018, Adélio Bispo de Oliveira.
A ação se dá após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, derrubar restrições a investigação sobre possíveis mandantes da tentativa de assassinato sofrida por Bolsonaro.
Com a decisão, poderá ser realizada, por exemplo, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio, preso após esfaquear Bolsonaro.
Adélio foi indiciado pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Ele é detento da Penitenciária Federal de Campo Grande.
O artigo da LSN diz o seguinte: “Devastar, saquear, extorquir, roubar, sequestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas. Pena: reclusão, de 3 a 10 anos”.
O atentado à faca ocorreu em 6 de setembro de 2018, durante uma caminhada que Bolsonaro realizava com apoiadores de sua campanha, em Juiz de Fora. O então presidenciável foi atingido na região do abdômen, enquanto era carregado por um simpatizante.
Dois inquéritos da PF concluíram que Adélio agiu sozinho.