A média móvel de mortes diárias causadas pela Covid-19 no Distrito Federal atingiu nesta semana os menores índices dos últimos 19 meses, quando a pandemia ainda estava no início.
Para chegar a uma média tão baixa é preciso voltar para maio de 2020, momento em que os primeiros óbitos começaram a ser confirmados na capital. Na época, a média escalou rapidamente, chegando a 10 vítimas por dia da doença em menos de um mês.
O pico de mortes ocorreu durante a 2ª onda, no fim de março de 2021, quando eram mais de 70 óbitos por dia. Após o início da vacinação, o número passou a cair gradativamente com queda brusca ocorrida já em junho, com média de 20.
Atualmente, 78% da população vacinável, aquela acima de 12 anos, já tomou as duas doses da vacina. Isso significa um total de 1.961.773 pessoas com o ciclo de imunização completo. Quase 240 mil já até tomaram a dose de reforço.
Como ainda há cerca de 220 mil pessoas, que já podem tomar a segunda dose, mas, por algum motivo, ainda não procuraram postos, a tendência é que a cobertura ainda aumente e a média, que hoje está em torno de 1,7, diminua.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Mesmo assim, ainda pode haver alguma distorção, uma vez que mortes ocorridas dentro de uma mesma semana não são necessariamente confirmadas dentro do espaço de sete dias e ainda a Secretaria de Saúde parou de divulgar os óbitos nos finais de semana e feriados.