O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao Superior Tribunal de Justiça na noite desta terça-feira, 9, por meio de seus advogados, para se livrar do interrogatório a cargo do juiz Sérgio Moro, programado para acontecer no decorrer da tarde desta quarta, 10. A decisão está nas mãos do ministro Félix Fischer.
Por meio de três habeas corpus, apresentados num intervalo de exatos 59 minutos, a defesa de Lula questiona a decisão de desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que mantiveram a data do depoimento, conforme previsto desde a semana passada.
Na eventualidade de esse item ser rejeitado, os advogados do petista insistem na autorização para levar equipe própria para gravar todo o depoimento. Por fim, argumentam a necessidade de adiar o depoimento para que possam ter acesso total aos documentos do processo.
Oriundo do Ministério Público, Fischer foi nomeado ministro do Superior Tribunal de Justiça em 1996, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele compõe a 5ª Turma da Seção de Direito Penal do STJ, considerada a mais rígida daquela Corte. Uma de suas intervenções na Lava Jato se deu em março, quando determinou uma devassa no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.
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