24/12/2021 às 08h12min - Atualizada em 24/12/2021 às 08h12min

Caminho de Lula será muito mais árduo do que as pesquisas mostram.

O colunista do UOL Joel Pinheiro afirmou hoje, durante o UOL News, que apesar de muitas pesquisas mostrarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na frente do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), na disputa para as eleições de 2022, pode ser que o petista encontre um caminho árduo para chegar ao Palácio do Planalto.
 
Uma pesquisa divulgada pelo site "Poder360" na noite de ontem mostra que o ex-presidente Lula segue na liderança da corrida eleitoral para a Presidência no ano que vem. O petista aparece com 40% das intenções de voto, seguido pelo atual chefe do Executivo, com 30%.
 
"Eu, se fosse um torcedor do Lula, não comemoraria não, porque vai ser um caminho muito mais árduo, acredito eu, do que essas pesquisas estão mostrando."
 
Segundo o colunista, muitos "lulistas" já levam como certo a vitória do ex-presidente nas eleições do próximo ano. Porém, Joel ponderou que o petista ainda pode sofrer muitos ataques que hoje, na sua visão, estão sendo direcionados ao presidenciável e ex-ministro do governo Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos).
 
"Vai chegar nele [Lula, os ataques]. Toda a máquina do governo federal, tanto com auxílios tanto com a máquina do ódio das redes que ainda não está fazendo tudo que pode fazer, mas a gente viu o casso da enquete da revista Time que, olha, tem milhões de militantes dispostos a trabalharem por Jair Bolsonaro", opinou.
 
O comentário de Joel se refere à vitória de Bolsonaro na eleição popular de personalidade do ano de 2021 da prestigiada revista norte-americana "Time", no início deste mês. Dos mais de 9 milhões de votos lançados pelos leitores, para quem eles pensam ser a pessoa ou grupo que teve a maior influência no ano — para melhor ou pior —, Bolsonaro recebeu 24% dos votos.
 
Apesar de vencer na eleição popular, os editores da revista escolheram o fundador da Tesla e empreendedor espacial Elon Musk, de 51 anos, para Pessoa do Ano. Uma votação não tem relação direta com a outra, embora os editores da Time possam concordar com o resultado da enquete do voto popular, o que não foi o caso este ano.


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