15/01/2022 às 06h06min - Atualizada em 15/01/2022 às 06h06min

GDF apresenta plano que prevê abertura de até 217 leitos UTI Covid

O governador em exercício do DF, Paco Britto, e o secretário de Saúde, general Pafiadache, detalharam a abertura de leitos de UTI Covid

O Governo do Distrito Federal apresentou, nesta sexta-feira (14/1), a atualização do Plano de Mobilização de Leitos Covid-19. A capacidade atual do GDF é de mobilizar até 217 unidades para tratamento intensivo nos hospitais públicos e mais 133 leitos de UTI contratados em hospitais particulares.

Em coletiva de imprensa, o governador em exercício, Paco Britto (Avante), disse que o GDF estima que não será necessário alcançar o máximo de leitos previstos. “Podemos chegar até 217 leitos programados, mas a expectativa é de que usemos só 100 leitos”, afirmou.

Ao lado de Paco Britto, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, disse que o planejamento de abertura de leitos conforme o aumento de casos da variante Ômicron estava sendo preparado desde 16 de dezembro. “O plano vai ser colocado em prática conforme a necessidade da população. Mas eu gostaria de deixar uma palavra de tranquilidade para a população porque estamos diuturnamente trabalhando e analisando o que fazer”, ressaltou.

Nesta sexta-feira, a Secretaria de Saúde concluiu a 1ª fase de mobilização de 10 leitos de UTI do Hospital Regional de Samambaia para atender pacientes com Covid. Até o dia 19, devem ser abertos mais 10 leitos na unidade.

A última fase de mobilização prevê abertura de 60 leitos de UTI para o Hospital da Polícia Militar, por meio da contratação regular de uma empresa para administrá-lo. Todas as outras unidades de terapia intensiva já existem na rede.

Taxa de transmissão
Após oito altas seguidas, taxa de transmissão da Covid no DF recuou, nesta sexta-feira (14/1), e ficou em 2,09. Na quinta-feira (13/1), a taxa era de 2,12. Apesar da redução, o número segue alto e significa que, a cada 24 horas, a quantidade de infectados pela doença está mais do que dobrando.

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick, explicou que o recuo não representa uma queda da transmissibilidade. “É um comportamento de oscilação. É um padrão dinâmico e que norteia as nossas tomadas de decisões”, disse.


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