O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou nesta quarta-feira (19/1), novas medidas para combater a pandemia de Covid-19 e a alta na taxa de transmissão.
Por meio de decreto, publicado no Diário Oficial (DODF), o GDF proibiu espaços para dança e aglomerações de pessoas, em eventos pagos ou gratuitos.
A medida visa coibir a prática de alguns produtores para driblar o decreto. Segundo o GDF, eles não cobravam entrada, mas compensavam no preço das bebidas.
“Foi necessário editar esse novo decreto falando das pistas de dança, então, deixo aqui um apelo a todos. Comportamentos como esse prejudicam todo o setor e toda a sociedade”, disse o secretário chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.
Na mesma ocasião, Gustavo Rocha afirmou que o Palácio do Buriti também editou novo decreto revogando a liberação do uso obrigatório de máscaras em lugares abertos do Distrito Federal.
Com o retorno da regra, as multas pela ausência do uso do equipamento de proteção também voltam a valer. Na primeira fase da pandemia, o valor para quem descumprisse a norma chegava a R$ 2 mil por infração.
O texto assinado pelo governador em exercício, Paco Britto (Avante), determina a obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial em todos os espaços públicos, inclusive em ambientes ao ar livre, vias públicas, transporte público, comércio, indústria e em estabelecimento de serviços.
O item também é obrigatório nas áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais, no âmbito do DF.
Vacinação em escolas
O secretário chefe da Casa Civil afirmou ainda que o GDF vai adotar a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de não usar as escolas públicas como ponto de vacinação de crianças da capital federal.
O uso das escolas para imunização de crianças era uma estratégia do governo local no sentido de facilitar a vida dos pais, que poderiam acompanhar os filhos até as unidades de ensino e vaciná-las contra a doença. A ideia chegou a ser anunciada pelo governador em exercício, Paco Britto (Avante).
“A princípio, estou dando minha opinião pessoal: acho que essa recomendação não se atentou para as peculiaridades que vivemos com relação à vacinação das crianças e sequer aguardou a análise do plano que seria apresentado. Mas como a recomendação foi feita, o Governo do Distrito Federal a adotará”, disse Gustavo.