“Discurso de ódio deve ser rejeitado com a deflagração permanente de campanhas de respeito à diversidade, como fazemos nos Ministérios Públicos brasileiros, para que a tolerância gere paz e afaste a violência do cotidiano”, disse.
Aras ainda enfatizou que não se deve combater o mal com o mal. “A tentativa de expulsar o diabo com os mesmos instrumentos de Belzebu dificilmente terá sucesso”, destacou.
No cristianismo, Belzebu é a personificação do próprio diabo. É conhecido por ser o quarto demônio mais poderoso do inferno e o irmão mais velho de Lúcifer.
Cerimônia sem Bolsonaro
A sessão virtual começou às 10h30, em meio à crise desencadeada na última semana, após o ministro Alexandre de Moraes determinar que Jair Bolsonaro prestasse (PL) depoimento à Polícia Federal e o chefe do Executivo federal não cumprir a ordem.
Bolsonaro faltou ao depoimento marcado por Moraes, na Polícia Federal, no inquérito que investiga o suposto vazamento de informações sigilosas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante transmissão ao vivo feita pelo presidente nas redes sociais.
O presidente da República chegou a confirmar presença. Entretanto, cancelou a participação na segunda-feira (31/1), um dia antes da abertura.
Fux afirmou, ao abrir a sessão, que o presidente não participou da abertura por estar em viagem oficial. O magistrado pontuou ainda que Bolsonaro mandou comunicado para Corte com a justificativa. No lugar do mandatário do país, participou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB).