Tropas russas tomaram a maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia, na madrugada desta sexta-feira (4/3). Um incêndio começou no local durante a invasão do perímetro da usina por militares da Rússia.
A situação era monitorada pela comunidade internacional, uma vez que, caso o incêndio comprometesse o resfriamento dos reatores, poderia acontecer uma explosão 10 vezes maior que a do acidente em Chernobyl, em 1986 – até então a maior catástrofe do tipo.
Segundo o anúncio da agência nuclear da Ucrânia, não houve aumento nos níveis de radiação nas redondezas, e o fogo já foi extinto.
Reação ao incêndio
A Casa Branca informou, por volta das 23h35 dessa quinta-feira (3/3), horário de Brasília, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre o incêndio na usina nuclear. Biden defendeu cessar-fogo para evitar uma tragédia com radiação.
A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla original) anunciou, nesta sexta-feira (4/3), que colocou o Centro de Incidentes e Emergência da instituição em prontidão em tempo integral devido à “séria situação” que se desenvolve na usina.