Um cigarro eletrônico explodiu na boca de um cantor do Distrito Federal e as imagens viralizaram nas redes sociais. As câmeras de segurança da casa de Lélio Guedes, 45 anos, gravaram o momento. Apesar do susto, o cantor não se feriu.
Nas imagens é possível ver o momento em que Lélio leva o cigarro, conhecido com vaper, à boca. Quase que imediatamente, o aparelho explode e o cantor o solta no chão. “Eu não prestei atenção que a tampa do som, onde o cigarro ficou, estava queimada. Quando eu fui tragar começou a sair a faísca. Foi a hora que eu joguei ele para cima”, explica.
Lélio afirma que, apesar do susto, ele não se feriu e nenhum item da casa sofreu danos maiores. “Foi a primeira vez que eu fumei e pode ter certeza, não vou fumar mais”, declara. O cantor diz que tentou entrar em contato com o fabricante do cigarro, mas, até o momento, não conseguiu. “É bom para prevenir que outras pessoas passem pelo o que eu passei”, comenta.
Cigarro eletrônico
Cada vez mais comum, o cigarro eletrônico começou a ser vendido como uma opção menos maléfica ao cigarro e até como uma ferramenta para abandonar o vício em nicotina. Porém, todas as semanas, novas evidências que o vaper não é tão seguro assim são descobertas.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que a fumaça do cigarro eletrônico pode aumentar o risco de problemas oculares – usuários têm 34% mais chances de sofrer condições nos olhos do que pessoas que nunca usaram o vaper.
Participaram do levantamento mais de 1 milhão de pessoas entre 18 e 50 anos. Os resultados foram publicados na revista científica American Journal of Ophthalmology. Segundo os cientistas, a fumaça do cigarro eletrônico, que é criada pelo aquecimento de um líquido que contém várias substâncias químicas, pode produzir radicais livres que enfraquecem a superfície ocular. A substância também pode aumentar o estresse oxidativo, um fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônicas como catarata e glaucoma.
Os pesquisadores alertam que ainda não foi feita uma relação de causa-consequência entre a fumaça e os problemas oculares, ou seja, não está comprovado que o cigarro eletrônico é o responsável pelo desenvolvimento de condições nos olhos.