O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira (6/5), que questionará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade da vinda de observadores do Parlamento Europeu para acompanharem as eleições deste ano.“Vamos consultar o TSE para saber se isso é algo que pode ser concretizado. Sendo possível, não há problema nenhum. Quanto mais transparência, melhor será”, enfatizou o senador.
A iniciativa é do líder da oposição no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O movimento ocorre após o Ministério das Relações Exteriores ter se manifestado de forma contrária à presença do bloco de observadores europeus.
Na ocasião, o Itamaraty defendeu “não ser da tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte”. Ainda não está fechado o formato do convite aos parlamentares europeus, caso ele ocorra.
Conforme informado pelo próprio TSE, até o momento a observação eleitoral contará com a presença de representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), que já enviou técnicos para os pleitos realizados em 2018 e em 2020; do Parlamento do Mercosul (Parlasul), órgão que representa os interesses das cidadãs e dos cidadãos das nações que compõem o Mercosul; e da Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Além dessas três missões internacionais, a Corte negocia a vinda de representantes das organizações norte-americanas Carter Center e International Foundation for Electoral Systems (Ifes), da Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore) e da Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
Neste ano, os brasileiros de todos os estados e do DF votam para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual (ou distrital, no caso do DF). O primeiro turno acontecerá em 2 de outubro, domingo; e o segundo, onde houver, ocorrerá no dia 30 de outubro.