O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou Wagner Andrade dos Reis a 20 anos e quatro meses de prisão por estrangular até a morte a ex-companheira Rosilene Martins Nicolau e, ainda, subtrair para si o aparelho celular da vítima. O crime ocorreu na casa da mulher, em Taguatinga, em junho de 2020.
Wagner foi condenado nessa quinta-feira (5/5). Para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o delito foi praticado por motivo torpe, devido ao sentimento de posse do assassino em relação à vítima. Segundo o MP, a asfixia foi violenta. Na época, ele e Rosilene namoravam e moravam juntos.
Os jurados, em votação secreta, acolheram a denúncia dos promotores e admitiram o aumento de pena pelo furto do celular feito durante a noite.
Assim, de acordo com a decisão do júri popular, o juiz presidente do julgamento condenou Wagner por homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, asfixia, feminicídio e furto. O juiz afirmou que a conduta do réu, que tinha plena consciência das ações, foi extremamente censurável, “revelando imenso desvalor pela vida humana, e determinou o regime inicialmente fechado para o cumprimento da pena privativa de liberdade aplicada.”
O réu respondeu ao processo preso e só poderá recorrer da decisão preso.