O destino político de José Roberto Arruda está nas mãos do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargador Cruz Macedo.
No início da noite do dia 31 de maio, a defesa de Arruda ingressou no TJDFT para pedir a suspensão dos efeitos do acórdão que manteve a condenação do político por improbidade administrativa. Na época, a Justiça entendeu que Arruda devia R$ 9 milhões (31,5 milhões corrigidos) em solidariedade com os empresários condenados juntamente com ele.
Em função da condenação por improbidade, Arruda foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e está inelegível até hoje. Ou seja, não pode se candidatar nas eleições de outubro, apesar de ter conquistado o benefício da transposição de suas ações penais para a Justiça Eleitoral.
Agora, Arruda quer voltar às urnas, e tem feito tudo o que pode para assegurar sua elegibilidade. A prerrogativa de analisar o pedido de suspensão da condenação do ex-governador é do presidente do TJDFT, Cruz Macedo.