A prevenção à criminalidade tem 956 aliadas na capital do país. Esse é o número de câmeras de segurança instaladas em 24 regiões administrativas do Distrito Federal. Até o fim do ano, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) espera cobrir as nove cidades que ainda não contam com o monitoramento remoto. Com a medida, haverá um total de 1,4 mil equipamentos de vigilância ativos.
Para o titular da SSP, Júlio Danilo, a prevenção é o futuro da segurança pública. “Nossa principal estratégia de atuação consiste em dissuadir o criminoso de cometer o delito”, explica. “A presença das câmeras traz um ganho enorme para a comunidade nesse sentido. Quando não conseguem coibir, essas ferramentas de vigilância ajudam a solucionar muitos crimes”.
As imagens de segurança podem identificar o veículo usado em uma ação criminosa, a cor da roupa do infrator e até a arma usada no delito. “As forças policiais de cada região administrativa têm acesso às câmeras para garantir o dinamismo do monitoramento”, relata o secretário. “Além disso, temos o Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília] acompanhando de forma remota manifestações e eventos em Brasília”.
Ampliação
Depois de alcançar todas as cidades do Distrito Federal, o sistema de vigilância pública entrará em uma segunda fase de ampliação. “A ideia é instalar mais 500 câmeras de segurança, aproximadamente, em áreas estratégicas”, adianta o secretário. “O projeto está em constante aperfeiçoamento e expansão”.
De acordo com o coordenador do Ciob, Fábio Michelan, a escolha dos locais em que as câmeras serão instaladas é feita com a ajuda de estudos técnicos. “Levantamos as estatísticas criminais de cada região e procuramos pontos onde a incidência de delitos é maior”, conta o delegado.
Frequentadora da Rodoviária do Plano Piloto, a diarista Madalena da Fonseca, 67, avalia que a presença das câmeras é fundamental para reduzir os delitos no terminal. “O criminoso sabe que estão filmando e fica mais acanhado”, diz. “Eu me sinto mais segura sabendo que o local é monitorado”.