23/06/2022 às 05h59min - Atualizada em 23/06/2022 às 05h59min

Lira reúne Bolsonaro, aliados, oposição e Moraes em festa para Gilmar

Em Brasília, presidente da Câmara fez homenagem aos 20 anos de atuação no Supremo Tribunal Federal (STF) do decano Gilmar Mendes

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ofereceu um jantar em homenagem aos 20 anos de atuação no Supremo Tribunal Federal (STF) do decano Gilmar Mendes.
 
A festa aconteceu na noite desta quarta-feira (22/6) na residência oficial da Câmara, Lago Sul de Brasília, e conta com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), que compartilhou o espaço com aliados, opositores e outros ministros do STF, como o arquirrival Alexandre de Moraes.
 
Além de Bolsonaro, estiveram presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os deputados federais Aécio Neves (PSDB-MG), Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Odair Cunha (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-BA), Elmar Nascimento (União-BA) e Luciano Bivar (União Brasil-PE), os ministros do STF Ricardo Lewandovski, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, o general Braga Netto, assessor especial e cotado para vice de Bolsonaro, o advogado-geral da União Bruno Bianco e o ministro da Justiça, Anderson Torres.
 
O presidente Bolsonaro deixou a casa do anfitrião Lira por volta das 22h35.
 
O evento aconteceu dois dias após outro jantar em homenagem a Gilmar Mendes, promovido pelo advogado do PSD, Sérgio Victor, e por outros advogados
 
Festa em dia de prisão
A festa com a elite politica de Brasília ocorreu no dia em que a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
Ribeiro foi preso no bojo da Operação Acesso Pago, que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC.
 
Ribeiro foi preso no início da manhã em sua casa na cidade de Santos, no litoral paulista. A expectativa é que ele seja transferido para Brasília ainda nesta quarta.
 
A Polícia Federal realizou buscas na sede do Ministério da Educação, em Brasília.
 
A prisão foi determinada pelo juiz federal Renato Borelli. No mandado de prisão, ao qual a coluna teve acesso, o magistrado elenca ao menos quatro crimes que teriam sido cometidos por Ribeiro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência


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