Goiás fechou o segundo semestre do ano com 270 mil desempregados. É o que mostra a última rodada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE. Esse número corresponde a 6,8% do total de pessoas inseridas no mercado de trabalho, com 14 anos ou mais.
A pesquisa mostra também que, entre os meses de abril e junho, 1,8 milhão de pessoas nessa faixa etária não estavam empregadas e tampouco procuravam emprego (um indicativo de estavam na informalidade).
A análise do resultado das últimas PNADs realizadas em segundos trimestres mostra que, em números absolutos, esse é o desemprego mais baixo em Goiás desde 2015 (quando a força de trabalho desocupada era de 258 mil pessoas).
A PNAD Contínua apontou que a média nacional de desemprego no segundo trimestre é de 9,3%, com queda em 22 estados e estabilidade em cinco unidades federativas. As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%); e as menores, em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
O levantamento do IBGE revelou aumento de 2,6% da força de trabalho em Goiás no segundo trimestre de 2022, chegando a 4 milhões de pessoas. Isso significa que mais 99 mil goianos entraram no mercado de trabalho em relação ao registrado nos três primeiros meses do ano.
Goiás e os empregos formais
De acordo com a pesquisa do IBGE, 71,7% dos empregados no setor privado em Goiás possuem Carteira de Trabalho assinada. Os Estados com menos trabalhadores em empregos formais são Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51%). Já os maiores índices de população empregada com carteira assinada foram encontrados em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81%) e Paraná (80,9%).