O Conselho de Pastores de Mato Grosso do Sul, que tem como presidente o candidato a deputado federal, Pastor Wilton Acosta, está promovendo o “Dia de Clamor pela Família”, em alguns municípios do Estado. O objetivo é o “despertamento de cristãos diante das eleições”, disse Acosta.
"Estamos fazendo um grande trabalho de 'despertamento' [sic] da consciência cristã e cidadão, onde está a defesa dos nossos valores cristãos, e fortalecimento da estrutura da família. Pois, do outro lado está uma política que banaliza isso, que é uma morte, e das drogas."
O evento já ocorreu em 14 municípios e, até o final das eleições, tem na agenda mais oito cidades. Acosta diz que as ações do Conselho são para orientar os fieis a votarem de forma condizente com o segmento. No encontro, os pastores organizam café da manhã, almoço, carreata e, geralmente no período da noite, ocorre um evento publico.
“Acho que o voto, e quando você delega o poder pra uma pessoa te representar, essa pessoa tem de estar condizendo com aquilo que você acredita. E, no nosso caso, somos cristãos. E nossos votos têm de estar coerentes com os nossos valores cristãos. E a gente fala que na hora de votar. Seria muito incoerente eu acreditar na vida, e votar em alguém que é a favor do aborto. Se eu sou de família tradicional, não posso votar em alguém que banaliza isso”, explica o pastor.
Segundo ele, o Conselho de Pastores fechou apoio a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, e para Governo do Estado, o Conselho não deixou orientação como instituição e vai se manifestar apenas no segundo turno.
“No segundo a gente vai se posicionar. Para senadora, a maioria dos pastores apoiam a ex-ministra Tereza Cristina. Eu pessoalmente vou apoiar, para Governo do Estado, o Eduardo Riedel (PSDB).”
Busca de votos dos evangélicos
Questionado sobre a busca de votos dos evangélicos, por parte dos candidatos, Acosta destaca que, este ano, há muitas candidaturas do setor nas chapas proporcionais, de deputados estaduais e federais.
“Acho que a gente conseguiu constituir um time maior para a disputa nas proporcionais. E está muito dividido [candidatos evangélicos] em diversas candidaturas. Tem vários partidos com candidaturas expressivas do segmento evangélicos. E todos buscam entendimento conosco.”