No que depender do Ministério Público Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana atrás das grades. O pedido de prisão foi feito ao juiz Sérgio Moro, nas alegações finais do processo que investiga propina paga pela OAS, disfarçada na ‘venda’ do tríplex do Guarujá. Além de cadeia, o MPF cobra multa de 87 milhões.
Outros outros seis réus também devem ser condenados por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. Se Moro acatar o pedido, as prisões devem ser cumpridas em regime fechado.
Segundo o Ministério Público, o apartamento tríplex ficaria com Lula como contrapartida por contratos que a OAS fechou com a Petrobras no período em que o petista foi presidente da República. A denúncia inclui o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo.
As condenações devem atingir Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e outros executivos da construtora, que foram acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. O PT começa a preparar uma saída. Se a prisão de Lula for confirmada, o partido quer ocupar as ruas, em protesto.