29/10/2022 às 05h48min - Atualizada em 29/10/2022 às 05h48min

Mulher que roubou joias em apartamento de luxo em BH ainda é procurada

Segundo a Policia Civil, a suspeita é conhecida por praticar crimes de invasão e assaltos a condomínios em outros estados do Sudeste

​As autoridades tentam localizar a mulher desde a última quarta-feira (26/10), quando o crime ocorreu - (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Mais de 24 horas do crime, a mulher que roubou cerca de R$ 1 milhão de joias em um apartamento no Bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, ainda é procurada. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a suspeita já é conhecida por praticar crimes de invasão e assaltos a condomínios em outros estados do Sudeste.

As autoridades tentam localizar a mulher desde a última quarta-feira (26/10), quando o crime ocorreu. Em entrevista coletiva nessa quinta-feira (27/10), o delegado Gustavo Barretta, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio, informou que a mulher não agiu sozinha e, pelo menos, outras duas pessoas estão envolvidas no caso.

De acordo com a Polícia Militar, ela teria entrado no prédio por volta de 15h. O porteiro disse aos policiais que a confundiu com outra hóspede do 8º andar. Em seguida, a suspeita seguiu para o elevador de serviços, que não tem câmeras de segurança, arrombou a porta do apartamento e saiu 50 minutos depois.

Toda a ação foi registrada pelo circuito de câmeras do apartamento. Entre os itens roubados, estão joias e duas pistolas, de modelo não divulgado.

Conforme o delegado, o proprietário do apartamento, que é dono de uma concessionária de carros em BH, é colecionador de armas e tem autorização para mantê-las em casa. No momento do crime, a família estava viajando.
Um homem a aguardava do lado de fora da edificação e, juntos, eles subiram a rua no sentido Avenida Raja Gabaglia.

Investigação em fase inicial

Embora a investigação esteja em fase inicial, a PC identificou como a porta foi arrombada. “Foi usada uma chave de fenda, comumente utilizada por criminosos que fazem assaltos a condomínios. Ela é conhecida como lancinha”, explicou o delegado.

Além disso, a polícia acredita que os parceiros sabiam da dinâmica do apartamento, mas não é possível saber ainda se eram pessoas com algum grau de familiaridade com dono da casa. A investigação agora se concentra na avaliação das imagens das câmeras.


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