26/12/2022 às 07h50min - Atualizada em 26/12/2022 às 07h50min

Indígenas invadem marquise do STF e pedem soltura de cacique Tserere

Após a dispersão de indígenas, bolsonaristas começaram a chegar à Praça dos Três Poderes atraídos pela movimentação do grupo

 

Neste domingo (25/12), um grupo de indígenas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiu a marquise do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O objetivo do ato foi pedir a soltura do cacique José Acácio Tserere Xavante, preso no último dia 12 de dezembro por participar de manifestações contra o resultado das urnas que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O grupo deixou o local no início da noite, já próximo das 19h.

Atraídos pela movimentação de indígenas no STF, outros bolsonaristas também começam a chegar ao estacionamento entre o STF e o anexo II da Câmara dos Deputados, na Praça dos Três Poderes.

A prisão do cacique Tserere Xavante já causou uma série de desdobramentos violentos na capital federal. A semana do dia 12 de dezembro foi marcada por intensas manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente da sede da Polícia Federal. Os bolsonaristas, na tentativa de invadir a PF, realizaram atos de vandalismo como incêndios de carros privados e ônibus do DF.

A prisão preventiva de Tserere Xavante foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A decisão ocorreu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir a prisão, argumentando que o líder teria mobilizado indígenas e não indígenas em atos antidemocráticos.

Tserere Xavante, que também se diz pastor evangélico, também é acusado de estimular agressões contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contra os membros do Supremo.


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