O eterno jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé, morreu nesta quinta-feira, 29 de dezembro, por falência múltipla de órgãos.
O rei, que já estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de um tumor de cólon, teve uma piora em seu estado de saúde. Segundo boletim do hospital, o ex-atleta "requeria maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca".
No dia 29 de novembro, data em que foi internado, o rei apresentava inchaço por todo o corpo.
Na época, os médicos que cuidavam de Pelé confirmaram o quadro de anasarca (inchaço generalizado), uma síndrome edemigêmica (edema generalizado), além de uma “insuficiência cardíaca descompensada”.
Também foi relatado que o tratamento com quimioterapia que o ex-jogador vinha realizando ao longo dos últimos meses não estava apresentando mais respostas.
Luta contra o câncer
Pelé lutou contra um câncer generalizado, que atingiu intestino (cólon) e se espalhou para o fígado e início do pulmão. Em janeiro de 2022, após uma bateria de exames para checar o avanço da doença, os médicos constataram uma metástase — fase da doença na qual as células cancerígenas se espalham a partir do tumor primordial para outras regiões do corpo.
Depois de iniciar os tratamentos contra o câncer, foi o tumor no cólon fez com que o atleta histórico não resistisse.
O rei foi acometido pela doença no intestino grosso desde setembro de 2021, após uma sequência de exames de rotina. Na época, foi submetido a uma cirurgia para retirar o tumor no cólon direito. Desde então, ele estava recluso, com visitas regulares ao hospital, para tratar a doença com quimioterapia.
Ele deixa sete filhos, dois netos e a esposa Márcia Aoki.