Lideranças do PP, PL e Republicanos se reuniram na manhã deste sábado (28/1), em Brasília, para formalizar o bloco de apoio à eleição de Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado Federal.
A reunião ocorreu na sede do PL e contou com a presença dos presidentes das siglas, Valdemar Costa Neto (PL), Marcos Pereira (Republicanos) e Ciro Nogueira (PP). As lideranças do PL, Flávio Bolsonaro, e do PP, Tereza Cristina, também estiveram no evento.
Durante discurso, Marinho elogiou o “legado” dos governos de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PL) em ações, principalmente no âmbito da economia. “Seis anos de transformações e modernizações, e parte desse legado está em risco”, afirmou.
“Nós precisamos moderar a avidez, os excessos daqueles que estão chegando ao governo e que, no afã de impor a sua agenda, querem destruir o que foi feito de forma virtuosa a favor do Brasil”, citando, em seguida, medidas dos governos anteriores, como as reformas trabalhista e da previdência.
O Senado é a Casa responsável por pautar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida é defendida pela ala mais radical dos bolsonaristas. O senador defendeu promover o diálogo institucional e disse que o “impeachment é instrumento que consta na Constituição, mas não pretendo sentar na cadeira e instaurar o processo de vingança. E, sim, sentar com cada um dos poderes para o diálogo”, ressaltou.
“Hoje há hipertrofia do Poder Judiciário sobre os demais poderes. Isso precisa ser solucionado.”
A aliança dá força para a candidatura de Marinho, que disputa o comando da Casa contra o atual presidente, Rodrigo Pacheco, do PSD.