O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira (6/2) a Selic, taxa básica de juros da economia, e o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Segundo o chefe do Executivo, não há razões para a taxa de juros estar a 13,5%. No entanto, o petista errou ao citar o número, que está em 13,75% desde 3 de agosto.
A declaração ocorreu durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. "Não existe nenhuma justificativa para a taxa de juros a 13,5% (sic), é só ver a carta do Copom para ver a vergonha que é esse aumento de juros e a explicação que deram para sociedade brasileira", apontou.
Lula disse também que o país tem “cultura” de juros altos, o que “não combina com a necessidade de crescimento”. “O problema não é a independência do Banco Central, é que esse país tem uma cultura de viver com o juro alto que não combina com a necessidade de crescimento que temos”, completou.
Em entrevista à GloboNews, no último dia 18, o presidente disse considerar uma "bobagem" a independência do Banco Central e afirmou que a solução para economia é que o Brasil volte a ter crescimento econômico, aliado a políticas de distribuição de renda.