Com discurso pró-meio ambiente, Lula busca recursos financeiros e vai de encontro a uma das principais bandeiras de Bolsonaro: a soberania nacional sobre a Amazônia. Não é de hoje que o mundo olha pra Amazônia como uma floresta da humanidade que por “coincidência”, segundo eles, está dentro do território brasileiro, claro que esse pretenso bastão da salvação global surgiu após países desenvolvidos destruírem suas próprias reservas ambientais em prol desse desenvolvimento.
Lula, que não liga muito pra essa coisa de limitação territorial, desde que se pague bem, tem prometido entregar parte da maior floresta do mundo aos cuidados de alguns países que queiram ajudar financeiramente o Brasil. O chamado Fundo Amazônia simplesmente é uma contra partida para que as chamadas ONGs se apossem de partes desses territórios.
Lula já prometeu abrir as portas do Brasil para Alemanha e agora aos Estados Unidos, não liga que esses países tenham controle sobre áreas do território nacional brasileiro com uma visão de integração global da agenda ambientalista.
O que muitos veem é que na verdade esses países visam o que há debaixo da floresta, uma fortuna de minérios valiosos com valores imensuráveis. Por isso a luta para que o próprio Brasil não se beneficie dessa riqueza sob a batuta do desmatamento exacerbado e que Bolsonaro contribuiu para a corrida de garimpeiros e práticas agropecuárias na região. Ou seja, o país não pode explorar suas riquezas, ainda que com o cuidado de manter a preservação do meio ambiente, pois os países que se beneficiaram das reservas deles não querem que o Brasil faça o mesmo.
A continuidade de país subdesenvolvido é útil aos países desenvolvidos que querem comprar seu pedaço de Amazônia como um lote que está a disposição no mercado globalista e Lula usa aquela velha máxim: “Pagando bem, que mal tem?”.
Junior Melo (advogado e jornalista)