A bomba com poder atômico, capaz de virar o Brasil de pernas para o ar, poderá vir da delação premiada que o ex-ministro Antônio Palocci está acertando com a Operação Lava-Jato. Ele sabe e tem muito a informar.
Foi no governo Lula um poderoso ministro da Fazenda. No governo Dilma Rousseff comandou com mão de ferro a estratégica Casa Civil da Presidência da República.
Nos dois cargos ele coordenava os esquemas de corrupção, todos eles estruturados para manter o PT por longos anos seguidos no comando do Brasil.
Palocci, que está preso desde setembro do ano passado, em Curitiba, trocou de advogado, preterindo José Roberto Batochio, justamente para cortar os laços umbilicais com o presidente Lula e o PT.
Palocci já teria acertado com a Lava Jato delações em doze cenários, com apresentação de munição contra Lula. Ele tem revelado irregularidades envolvendo bancos, setores automotivos e sucroalcooleiros e em relação à Receita Federal.
São revelações com poder de destruição nuclear, com detalhes de todos os esquemas de corrupção que dominaram os subterrâneos das últimas campanhas eleitorais. As delações de Palocci poderão representar glicerina para o futuro politico do ex-presidente Lula.
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