Depois de ter dois recursos de soltura negados pela justiça de Barcelona, o lateral Daniel Alves pode chegar a perder todas as esperanças que ainda tem de ser solto. Preso no Complexo Brians 2 desde o dia 20 de janeiro, o brasileiro se encontra cada vez mais “encrencado” com as novas provas que surgem contra ele. Daniel é acusado de ter forçado uma jovem de 23 anos a manter relações com ele, sem o consentimento dela. O crime ocorreu no dia 30 de dezembro, na Boate Sutton, em Barcelona.
Na ocasião, a jovem ficou apavorada com o acontecido e procurou imediatamente a Mossos D'Esquadra, a polícia da Catalunha. Em depoimentos prestados, ela repetia insistentemente a frase: "Ele me machucou muito!", dando a entender que ela foi atacada pelo jogador brasileiro e não quis ceder aos desejos dele. Perguntada sobre um possível valor de indenização que poderia receber, a moça simplesmente rejeitou qualquer tipo de indenização, pois quer vê-lo preso.
A perícia, inclusive, esteve na Sutton para recolher restos de material genético e fazer um exame de DNA para saber se o que foi encontrado era mesmo de Daniel Alves. E pra piorar a situação, foi encontrado material genético do jogador dentro do corpo da vítima, e depois os exames confirmaram que o material recolhido no banheiro da boate pertenciam a ele, além das suas impressões digitais no banheiro onde ocorreu o ato criminoso.
Situação triste
O brasileiro, que é o jogador mais vitorioso da história do futebol, agora se encontra na situação mais pesada e vexatória de sua vida. Ele teve dois recursos de soltura negados pela justiça, que mencionou o "alto risco de fuga para o Brasil" como um dos motivos para evitar acetar o pedido da defesa.