A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), assinou, na manhã desta terça-feira (7/3), decreto de nomeação de 2.953 novos servidores da Secretaria de Educação. Eles vão exercer a função na rede pública de auxiliar de educação inclusiva.
Foram nomeados 1,8 mil monitores escolares para alunos com deficiência (PCDs) nas escolas públicas.
“As pessoas com deficiência precisam de um atendimento de qualidade na rede pública. Vocês (nomeados) estão felizes, mas podem ter certeza que a comunidade escolar e a sociedade, que precisa de vocês, estão muito mais. Essa é a maior nomeação que aconteceu nos últimos tempos na educação”, disse a governadora.
Além desses, a atual chefe do Palácio do Buriti assinou 225 nomeações em cargos da Carreira de Assistência à Educação, distribuídos da seguinte maneira: 20 para a especialidade de apoio administrativo, 61 monitores, 6 gestores e 138 secretários escolares.
Ainda de acordo com Celina, R$ 180 milhões serão alocados, anualmente, para a remuneração dos novos servidores.
“Para que agente tenha condições de atender as pessoas que precisam, o nosso entendimento é de sempre priorizar nas áreas mais vulneráveis”, acrescentou.
O Distrito Federal possui, atualmente, 28 mil alunos que precisam de atendimento especial na rede pública.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, comemorou as nomeações. “A nossa missão é cuidar de gente, dos nossos estudantes. Para isso, precisamos de todos os profissionais. Secretários escolares, monitores, técnicos. Essa é uma rede formada por muita gente. Vocês (nomeados) são muito bem-vindos”, celebrou a chefe da pasta.
Órfãos do feminicídio
Durante a agenda, a governadora em exercício antecipou que pretende criar, ainda em 2023, bolsa para órfãos do feminicídio e auxílio aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica.
“Esse recurso para os órfãos do feminicídio deve ser válido até, pelo menos, os 18 anos. O Estado trabalha com áreas prioritárias para que não tenham crianças crescendo sem estrutura familiar e financeira. Já solicitamos um estudo à Secretaria de Planejamento para saber o impacto anual disso. Queremos implementar ainda neste ano”, disse Celina.
Questionada sobre o teletrabalho no GDF, Celina disse que não pretende voltar atrás em relação ao decreto que determina a volta de todos os servidores ao trabalho presencial.
“Estou aberta a discutir sobre teletrabalho e como podemos ampliar isso no DF para aqueles cargos que assim o permita”, comentou.