O Hospital Clínico Ortopédico do Guará será construído em um terreno de 70 mil m² localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a UBS 2, às margens da Avenida Contorno e a menos de dois quilômetros das duas estações de metrô da cidade | Foto: Renato Alves/Agência BrasíliaO Guará vai ganhar o novo Hospital Clínico Ortopédico (HCO). Ele será construído em um terreno de 70 mil m² localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, às margens da Avenida Contorno e a menos de dois quilômetros das duas estações de metrô da cidade. Nesta terça-feira (25), o governador Ibaneis Rocha foi ao local ver de perto o lote e o projeto da unidade.
“O Hospital do Guará vem para atender uma demanda muito forte na área de ortopedia. Será uma estrutura moderna, com selo verde e 160 leitos para atender os pacientes que forem encaminhados para cá, onde serão feitas as cirurgias eletivas da rede pública. É um hospital com modelo semelhante ao que lançamos no Recanto das Emas e que também vamos lançar em São Sebastião”Ibaneis Rocha, governador do DF
O hospital terá perfil de assistência em ortopedia, com atendimentos nas áreas de coluna, ombro, braço, cotovelo, mão, quadril, perna, joelho, pé, tornozelo, alongamento e reconstrução óssea. Vai contar com 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica de retaguarda e 20 de UTI adulta.
A unidade também vai dispor de centro cirúrgico com seis salas de cirurgia, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório para acolhimento dos pacientes transferidos.
A área principal será dividida em quatro blocos. O primeiro será destinado a ensino e pesquisa; o segundo, para uma área de circulação; o terceiro será o coração do hospital, onde ficarão o ambulatório, os leitos de internação e o centro cirúrgico; enquanto o quarto bloco abrigará as estruturas de água, energia e esgoto. Ele terá também auditório, anfiteatro e uma capela, além de estacionamento para os pacientes e funcionários.
“O Hospital do Guará vem para atender uma demanda muito forte na área de ortopedia. Será uma estrutura moderna, com selo verde e 160 leitos para atender os pacientes que forem encaminhados para cá, onde serão feitas as cirurgias eletivas da rede pública. É um hospital com modelo semelhante ao que lançamos no Recanto das Emas e que também vamos lançar em São Sebastião”, disse o governador Ibaneis Rocha.
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanhou a visita e explicou que o hospital não funcionará com emergência ou urgência, ou seja, o atendimento será programado, com o recebimento de pacientes com cirurgias agendadas pela rede pública de saúde.
“Ele não será um hospital de emergência ortopédica, será um hospital vocacionado para ortopedia e clínica médica, mas serão pacientes referenciados, ou seja, encaminhados para cá. Os nossos centros de trauma do DF permanecem em atendimento, que são os hospitais do Gama, de Ceilândia, de Taguatinga, de Santa Maria, de Sobradinho e o Hospital de Base. Esses são os nossos centros de trauma e assim permanecerão, mas aqui vamos fazer as cirurgias eletivas de ortopedia”, detalhou.
Para erguer o hospital, o GDF vai investir R$ 204 milhões, sendo que parte dos recursos já foi liberada para dar andamento aos trâmites licitatórios, o que está a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
“Será um hospital de última geração e de concepção moderna. As nossas equipes visitaram várias partes do país para acompanhar o que há de mais moderno em instalações e conforto. É o segundo hospital que lançamos em 60 dias”, acrescentou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite.
Arquiteta da Novacap responsável pelo projeto, Fernanda Bougleux deu mais detalhes do hospital para que ele possa obter o selo verde, chamado de Certificado Leed, concedido a construções sustentáveis em todo o mundo. “Ele tem todas as diretrizes para obter o selo verde e, para isso, tem que seguir normas como utilizar placas fotovoltaicas para a energia e fazer reuso da água. É o que temos pensado para os novos hospitais de Brasília, e o hospital ainda terá pilotis e as fachadas livres, que são parâmetros para remeter à arquitetura de Brasília”, detalhou.