O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou, nesta quarta-feira (17/5), a dissolução do Congresso por "grave crise política", o que provocará eleições antecipadas. A decisão ocorreu um dia após o primeira audiência realizada que analisa o processo de impeachment contra Guillermo.
Na decisão, que tem caráter de urgência e efeito imediato, o presidente decretou a dissolução da Assembleia Nacional, a convocação de novas eleições gerais nos próximos sete, dias por parte do Conselho Nacional Eleitoral, e o fim do mandato de todos os deputados.
O chefe de Estado é investigado por peculato e um suposto favorecimento de uma petrolífera em contratos estatais. Lasso chegou a participar, na terça-feira (16), de assembleia para apresentar sua defesa do caso, que seria votado neste sábado (20).
"Equatorianos: esta é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política e comoção interna que o Equador está enfrentando e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições," disse em comunicado, que também foi publicado nas redes sociais.