19/06/2017 às 07h13min - Atualizada em 19/06/2017 às 07h13min

Em busca do próximo presidente

A evolução das pesquisas no Google pelos cogitados a presidente em eleição indireta

Revista Veja



Apesar de o presidente Michel Temer (PMDB) insistir que seguirá no cargo até o fim previsto para o seu mandato, em dezembro de 2018, a crise política em torno do governo não parece arrefecer. Com a delação de executivos da JBS, a consequente abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal e a iminente denúncia contra ele que será feita pela Procuradoria-Geral da República, a saída do peemedebista - por renúncia, afastamento pela Justiça ou impeachment pelo Congresso - deixou de ser uma possibilidade distante.
 
No cenário político brasileiro, entretanto, faltam nomes fortes para ocupar o posto. Em Brasília, partidos sem alternativas relevantes para a disputa conversam sobre possíveis candidatos para o caso de uma eleição indireta, na qual o sucessor de Temer seria escolhido por deputados e senadores, como determina a Constituição.
 
Com as lideranças mais óbvias dessas legendas envolvidas em delações, passaram a ser especulados nomes que estavam distantes do protagonismo político há algum tempo e que, em tese, não imprimiriam mudanças marcantes ao governo até o pleito de 2018, principalmente em relação à condução das reformas econômicas.
 
Se esses “presidenciáveis” são (ou eram) personagens secundários no meio político, recebem ainda menos atenção do restante da população. A principal figura cotada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), só atraiu alguma curiosidade após a delação da JBS, em maio, por ser o primeiro na linha de sucessão, caso Temer não resista às denúncias.
 
Reportagem de VEJA, com base em resultados de buscas no Google, mostra como e por quais motivos variou ao longo do tempo a projeção de nomes cogitados para conduzir o país até as eleições de 2018. Em setembro do ano passado, quando assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal, as buscas por Cármen Lúcia chegaram ao auge. Em maio deste ano, com Temer emparedado pelas revelações da JBS, quem atingiu o pico de interesse foi Maia, seguido por outros cotados para uma eventual eleição indireta, como o ex-ministro Nelson Jobim, o atual chefe da Fazenda, Henrique Meirelles, e o senador tucano Tasso Jereissati.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »