15/07/2023 às 07h03min - Atualizada em 15/07/2023 às 07h03min

Massagista é preso por importunação sexual após denúncia de oito mulheres

De acordo com a PCDF, o preso é investigado em seis inquéritos diferentes. Os crimes ocorreram em uma clínica situada em um shopping na Asa Norte, onde o suspeito atuava como massoterapeuta

Imagem ilustrativa - (crédito: Jürgen Rübig/Pixabay)

 

Um homem de 41 anos foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta sexta-feira (14/7), suspeito de praticar crimes de violação sexual mediante fraude e importunação sexual. Ele é investigado em seis inquéritos diferentes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM I) — Asa Sul.
 
De acordo com as investigações, os crimes ocorreram em uma clínica situada em um shopping na Asa Norte, onde o suspeito atuava como massoterapeuta e se valia dos momentos de massagem para realizar toques íntimos nas vítimas, acariciando os corpos e manipulando os órgãos genitais das mulheres, sem a anuência delas.
 
Segundo a delegada a frente do caso, Karina Duarte, na maioria dos assédios, os atos de importunação foram praticados durante uma sessão que deveria ser de massagem shiatsu.
 
Reincidência
Ainda de acordo com a delegada, não é a primeira vez que o investigado teria praticado os atos. “De janeiro até março (deste ano), oito mulheres procuraram a PCDF para relatar que foram vítimas de crimes de natureza sexual, praticados pelo massoterapeuta”, destacou Karina Duarte.
 
“Apesar da denúncia ter acontecido somente em 2023, há relatos de crimes que ocorreram em anos anteriores, como em 2021 e 2022”, acrescentou. “O autor já tinha sido preso em flagrante, em fevereiro de 2023, após uma das mulheres chamar a Polícia Militar. Isso fez com que outras vítimas criassem coragem e denunciassem os abusos”, complementou a delegada.
 
Por conta da quantidade de denúncias, a delegada informou que a prisão preventiva foi solicitada, sem que haja data para liberação. “É importante que mulheres que tenham sido vítimas desse autor procurem a PCDF, seja na delegacia mais próxima de casa ou na própria DEAM”, ressaltou. “Consideramos que o número seja ainda maior (do que as oito denunciantes). Achamos que algumas mulheres podem não ter se sentido à vontade para denunciar o autor”, lamentou a delegada.

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