16/07/2023 às 06h21min - Atualizada em 16/07/2023 às 06h21min

Jean Wyllys e Eduardo Leite discutem por escolas cívico-militares.

Ex-deputado chama governador de “gay com homofobia internalizada”; tucano responde dizendo lamentar a “ignorância”.

Foto: Programa de Escolas Cívico-Militares foi encerrado pelo governo federal; nele, civis eram responsáveis pela área pedagógica das escolas enquanto militares cuidavam da parte administrativa; na foto, Jean Wyllys (esq.) e Eduardo Leite (dir.).
 
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), discutiram na noite de 6ª feira (14.jul.2023) nas redes sociais. O motivo foi o Pecim (Programa de Escolas Cívico-Militares), encerrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Leite anunciou que manteria o programa no Rio Grande do Sul. Em seu perfil no Twitter, Wyllys disse esperar a manutenção por parte de “governadores héteros de direita e extrema-direita”, mas que “gays com homofobia internalizada” tem fetiches “em relação ao autoritarismo”.

Também pelo Twitter, Leite, que declarou publicamente sua homossexualidade em 2021, chamou a manifestação do ex-deputado de “deprimente e cheia de preconceitos” e lamentou a “ignorância” do petista.

 

PECIM
O Programa de Escolas Cívico-Militares foi criado em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nele, profissionais civis eram responsáveis pela área pedagógica das escolas enquanto militares –policiais, bombeiros ou membros das Forças Armadas– cuidavam da parte administrativa.

Até 2022, segundo dados do Ministério da Educação, 200 escolas em todo o país aderiram ao Pecim, com um total de 120 mil alunos atendidos. A maior parte (54 unidades), na região Sul.


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