22/07/2023 às 06h02min - Atualizada em 22/07/2023 às 06h02min

Jornalista de Brasília é quase tirada a força da Supervisão de Comunicação da Câmara Distrital

A jornalista entrou em contato com o diretor de comunicação, Cleyton dos Santos que defendeu a atitude totalmente fora de ética do subordinado

PORTAL BSBFLASH
Isabel Almeida, a Jornalista humilhad/ Foto: Arquivo pessoal
A jornalista e editora do site BSBFLASH, Isabel Almeida, ao renovar o cadastro do portal na comunicação da Câmara Distrital, foi informada que estava faltando o documento da Secretaria da Fazenda do DF.

Ao solicitá-lo à contadora, recebeu cinco boletos, que somando dá quase 800 reais. São taxas que a Secretaria da Fazenda começou a cobrar de fachada e placa dos estabelecimentos comerciais. Porém, até ai tudo certo, mas cobrar de pessoas que trabalham com internet, com site? Qual o sentido disso?

Para ter mais informações a jornalista se dirigiu, na quinta-feira 20, ao órgão cobrador, que a encaminhou ao DF Legal. Chegando lá, foi informada que a taxa começou a ser cobrada este ano, e o pior, com juros, ou seja, o GDF passa a explorar os empresários, a fazer cobranças indevidas, sabendo que a maioria ainda enfrenta dificuldades por causa da pandemia.

Os fiscais estão vasculhando todos os estabelecimentos e multando aqueles que não têm faixa na entrada, multas altíssimas de quase dois mil reais, qual é a intenção desse governo, quebrar os comerciantes do DF?
 
 
Ao ter essas informações, a jornalista indignada se dirigiu à Câmara Legislativa, no setor de comunicação, foi questionar por que esse ano eles exigiram o nada consta da Secretaria de Fazenda para a mídia alternativa (site, blogs e influencers), já que o trabalho deles é basicamente na Internet, como sempre, claro, não tiveram a paciência de explicar, argumentaram que era lei e que exigiam o documento para renovar o cadastro.

Foi então que a jornalista questionou que o órgão não deveria cobrar um documento de uma classe que já enfrenta grande dificuldade de conseguir qualquer verba da casa e do GDF. Neste momento, um servidor levantou, e grosseiramente, começou a questioná-la, e a jornalista não aceitou, então, ele disse que iria chamar a segurança para tirá-la de lá.

Isabel tirou o celular da bolsa e disse que iria gravar, mostrar como eles tratavam jornalistas, o homem se levantou, foi em direção a ela,  e disse que não iria filmar mesmo. Nesse momento, Isabel o desafiou, que ele não ousasse tirar o telefone da mão dela, mesmo assim ele não se intimidou e continuo a andar, foi quando ela disse que se ele triscasse nela, dali sairia direto para a delegacia da mulher.

Ele ficou receoso e saiu da sala, a conversa ficou entre a jornalista e dois servidores: um rapaz e uma mulher, esta última, vendo que a situação estava saindo do controle, resolveu apaziguar os ânimos e explicou que não poderiam deixar de exigir o documento.

Ao sair da sala, a jornalista se deparou com o servidor ao lado de seis seguranças, veja só que absurdo. Cinco homens e uma mulher subiram ao 5º para conter a jornalista, mas ao chegar ficaram sem ação quando a jornalista perguntou qual o crime que ela tinha cometido. Todos ficaram olhando sem ter o que falar, Isabel disse que entedia de lei, e o que o ato do servidor tinha sido arbitrário.

Tentou conversar com o presidente da casa, que não estava no local porque a Câmara está em recesso. O que causa espanto é a prepotência desse servidor, é não ser preparado para lidar com um público segmentado que é o de jornalistas. Talvez esteja acostumado a maltratar as pessoas, a atender gente que ouve as grosserias e ameaças dele e fica com medo.

A jornalista entrou em contato com o diretor de comunicação, Cleyton dos Santos que defendeu a atitude totalmente fora de ética do subordinado. O presidente da Câmara Legislativa, o deputado Wellington Luiz, tem que tomar medidas disciplinares contra esses servidores que não estão preparados para atender o público, muito menos jornalistas.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »