26/07/2023 às 06h53min - Atualizada em 26/07/2023 às 06h53min

Caça russo danifica 'drone' dos EUA na Síria

Esse foi o terceiro incidente do tipo desde o começo do mês

​De acordo com o Comando Central dos EUA, o avião não tripulado sofreu danos extensos em sua hélice | Foto: Wikimedia Commons

 

Um vídeo divulgado pela Força Aérea dos Estados Unidos mostra o momento em que um caça russo — modelo Sukhoi Su-35 — atinge um drone norte-americano MQ-9 Reaper.
 
Nas imagens, divulgadas nesta terça-feira, 25, a aeronave russa dispara objetos flamejantes (flares) contra o drone rival.
 
De acordo com o Comando Central dos EUA, o avião não tripulado sofreu danos extensos em sua hélice, mas tais danos não foram suficientes para derrubá-lo.
 
O caso se assemelha a um incidente que envolve outro caça russo e uma aeronave de mesmo modelo, no Mar Negro, no início desde ano. Naquela ocasião, o drone caiu.

Esse foi o terceiro incidente do tipo desde o começo do mês, o que demonstra uma escalada de tensão entre as forças aéreas das duas maiores potências nucleares do mundo.
 
Outros casos que envolvem caças russos e drones
 
No início de julho, as Forças Armadas Norte-Americanas divulgaram um vídeo com duas abordagens. Em uma delas, já utilizava os flares — uma novidade, em termos de táticas aéreas
 
Na ocasião, a “desavença aérea” ocorreu no Mar Negro, próximo aos campos de batalha ucranianos. Houve um choque físico entre um caça russo Su-27 e o drone MQ-9
 
Apesar do incidente, ambos os países colocaram panos quentes e não permitiram que a tensão escalasse. A situação agora é mais complicada.
 
O episódio recente prova, segundo os EUA, que a Rússia está assediando deliberadamente as aeronaves norte-americanas.
 
Moscou não comentou o caso desta terça-feira, mas sustenta que os drones atuam para espionar suas atividades militares. Afirma ainda que, por essa razão, as aeronaves são alvos legítimos.
 
O que diz o governo russo?
 
Os Estados Unidos negam, dizendo que os drones estavam operando contra posições do Estado Islâmico. O grupo terrorista atua no nordeste sírio.
 
Interceptações arriscadas ocorrem quase diariamente entre as aeronaves dos países, em locais como o Mar Negro, o Báltico, o Ártico, o Pacífico e o Mar do Sul da China

 
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