De acordo com Renan Filho, caso o Congresso mantenha o teto de gastos e não aprove o novo arcabouço fiscal, os recursos disponíveis para aplicação reduzem substancialmente .
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o Brasil viveu um "periodo de obras paradas nos últimos seis anos". Ele detalhou o plano de obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que na área de transportes, prevê investimentos de R$ 280 bilhões em rodovias e ferrovias.
De acordo com o ministro, nos últimos anos, as obras ficaram paradas ou foram tocadas lentamente. Segundo Renan Filho, um dos principais motivos foi a limitação orçamentária imposta pelo teto de gastos. "O Brasil se notabilizou nos últimos seis anos como um país de obras paradas. E se param as obras, para a economia também", afirmou. Entre os projetos previstos estão a conclusão da BR 101 no Nordeste, a retomada das obras da BR-230, a Transamazônica, conclusão do Contorno de Florianópolis, em Santa Catarina, entre outros.
No DF, no âmbito do PAC, está prevista a duplicação da BR-080, a expansão do metrô em Ceilândia e a criação do BRT Norte, que vai ligar Sobradinho a Planaltina.
De acordo com Renan Filho, caso o Congresso mantenha o teto de gastos e não aprove o novo arcabouço fiscal, os recursos disponíveis para aplicação reduzem substancialmente.
"Só neste ano, vamos investir entre R$ 10 e R$ 15 bilhões na manutenção de rodovias. Se o teto de gastos ficar, vamos investir R$ 6 bilhões. O teto de gastos vai fazer com que a gente invista igual o Uruguai", diz.
"O governo Lula vai investir neste ano seis vezes mais que o governo Bolsonaro. Isso mostra o nosso compromisso. As pessoas estão muito animadas pelo país", completou.