Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul não vão mais usar o dólar

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Além disso, as nações do BRICS designaram seus ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais para desenvolverem um plano para não mais usar o dólar como instrumento de pagamento em transações entre as nações.

Os líderes do BRICS concluíram sua 15ª cúpula anual na quinta-feira (24) em Joanesburgo. A declaração final da cúpula afirma que todos os líderes das nações do BRICS estão comprometidos em fortalecer o uso de moedas locais ao invés do dólar.

Eles enfatizaram que reconhecem os amplos benefícios de sistemas de pagamento rápidos, baratos, transparentes, seguros e inclusivos e que este sistema pode ser feito melhor com moedas locais do que com o dólar.

“Destacamos a importância de incentivar o uso de moedas locais em transações comerciais e financeiras internacionais entre os países do BRICS e seus parceiros comerciais”, disse o comunicado da cúpula.

Fim da era do dólar
Além disso, a declaração incentiva o fortalecimento das redes de bancos de cada país e a realização de liquidações nas moedas locais.

“Designamos nossos ministros das finanças e/ou presidentes dos bancos centrais, conforme apropriado, para considerar a questão das moedas locais, instrumentos de pagamento e plataformas e nos relatar até a próxima cúpula”, aponta o comunicado.

A Rússia assumirá a presidência do BRICS em 2024 e sediará a XVI Cúpula do grupo na cidade de Kazan.

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A declaração também detalha que as nações do BRICS reconhecem o papel fundamental do Banco do BRICS na promoção de infraestrutura e desenvolvimento sustentável de seus países membros.

Além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Banco dos BRICs inclui Bangladesh, Emirados Árabes Unidos (EAU) e Egito como membros, com o Uruguai como membro em perspectiva.

O bloco econômico do BRICS convidou seis países a se tornarem novos membros: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Anteriormente, a África do Sul, anfitriã da cúpula do BRICS deste ano, afirmou que 23 países formalmente se candidataram para ingressar no grupo.