Uma jovem, de 25 anos, morreu após sofrer uma parada cardíaca durante uma cirurgia plástica. Dayana Loy de Oliveira Freire realizava uma lipoaspiração e implante de silicone nos seios, em um hospital de Goiânia, quando teve complicações. A família diz que ela não tinha problemas de saúde.
De acordo com o prontuário assinado pelo médico responsável pela cirurgia, durante o fechamento dos orifícios provocados pelo procedimento, a jovem teve uma parada cardíaca. A equipe médica tentou por três horas a reanimação. Mas não obteve sucesso.
De acordo com a família de Dayana, a jovem não tinha problemas de saúde. Ela também havia feito todos os exames solicitados pelo cirurgião plástico e nenhum deles apresentou alteração.
A jovem foi velada em Itaberaí, no Centro de Goiás, onde morava.
A advogada do médico responsável pela cirurgia, Luciana Castro, diz, através de nota, que o profissional lamenta a perda de sua paciente, e está à disposição da família para maiores esclarecimentos. Diz ainda que a paciente apresentou intercorrência durante o procedimento, sendo que imediatamente foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito.
“Informamos que por decisão da família da paciente, esta foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para apuração. Estaremos à disposição, acompanharemos e prestaremos toda as informações pertinentes ao caso. O médico acusado tem plena convicção de seus atos, e que nada foi realizado fora da técnica médica indicada para o caso e houve uma fatalidade”, diz a nota.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) diz que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.