A suspeita de febre maculosa no Distrito Federal foi descartada.

​Secretaria de Saúde realizou varredura no Pontão do Lago Sul para investigar possíveis carrapatos contaminados | Foto: Jurana Lopes/ Agência Saúde-DF

A criança residente no Distrito Federal que estava sob suspeita de febre maculosa não foi diagnosticada com a doença. Três amostras de sangue foram coletadas em datas distintas, nomeadamente em 31 de agosto, 11 de setembro e 15 de setembro, e todas apresentaram resultados negativos, conforme analisado pelo Laboratório da Fundação Ezequiel Dias, localizado em Minas Gerais. Com base nos resultados negativos e nas ações de vigilância epidemiológica e ambiental realizadas, a investigação do caso foi concluída pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, enfatizou que, até o momento, não houve confirmação de casos de febre maculosa no DF. Ele destacou a importância de uma investigação detalhada para casos suspeitos de doenças raras, observando que essas condições requerem abordagens específicas e laboratoriais diferenciadas.

Adriano de Oliveira, diretor de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, ressaltou que a febre maculosa é uma doença de notificação compulsória, e qualquer unidade de saúde, seja pública ou privada, que suspeite ou confirme o diagnóstico deve notificá-lo oficialmente. Até o momento, não houve nenhum caso registrado no DF, e a confirmação da doença requer resultados positivos em duas amostras de exame específico, coletadas com um intervalo de duas a três semanas entre elas.

A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida pela picada do carrapato estrela, causada pela bactéria Rickettsia. Ela pode variar em gravidade, desde formas leves até graves, com alta taxa de letalidade. Os sintomas incluem febre súbita, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, entre outros. O tratamento é realizado com antibióticos específicos, e a busca por assistência médica é crucial para evitar complicações graves.

Até o momento, não foram identificados carrapatos contaminados com a bactéria transmissora em áreas do Distrito Federal, incluindo o Pontão do Lago Sul. A vigilância epidemiológica e ambiental continua sendo realizada para garantir a segurança da população.

* Correio de Santa Maria, com informações da Secretaria de Sáude.