17/10/2023 às 06h59min - Atualizada em 17/10/2023 às 06h59min

Etapa piloto da Pdad Ampliada aprimora aplicação dos questionários

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) faz teste final das entrevistas antes do início da coleta dos dados em novembro. Estudo vai subsidiar políticas públicas do GDF

​De acordo com Rodrigo Santana, esta etapa piloto “é fundamental para começarmos a sentir as diferentes regiões e também para vermos se o fluxo do questionário está bom” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Desde a última sexta-feira (13), os agentes de coleta da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 visitam residências no Distrito Federal para testar o questionário do estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). O objetivo desta etapa, que acaba nesta terça-feira (17), é avaliar o conteúdo e perceber se é necessário fazer ajustes ou mudanças para o início da coleta efetiva em novembro.

“A partir disso, também vamos fazer o pré-teste da checagem dos questionários de forma amostral, tanto presencial, quanto por telefone. É uma medida para garantir a qualidade dos dados”Rodrigo Santana, coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas

“Nós estamos na etapa piloto, que é fundamental para começarmos a sentir as diferentes regiões e também para vermos se o fluxo do questionário está bom”, revela o coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Rodrigo Santana.

Durante o período piloto, são aplicados questionários em 77 domicílios das regiões do Núcleo Bandeirante, Paranoá, Candangolândia, Águas Claras, Brazlândia (incluindo a área rural) e Valparaíso (GO), no Entorno do DF.
“A partir disso, também vamos fazer o pré-teste da checagem dos questionários de forma amostral, tanto presencial, quanto por telefone. É uma medida para garantir a qualidade dos dados”, completa Santana.

A partir de 1º de novembro, os agentes de coleta voltam a campo para atuar por um período de quatro a seis meses fazendo o mapeamento dos dados em 25 mil domicílios, que gerarão informações para representar um universo de mais de 1 milhão de residências.
 
Formulação de políticas públicas
Estabelecida por meio do Decreto nº 39.403/2018, a Pdad é realizada a cada dois anos para fazer um diagnóstico detalhado da realidade do Distrito Federal. Os dados são utilizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para a formulação de políticas públicas e de investimentos mais efetivos, de acordo com as necessidades da população.

Este ano, o estudo ganhou um formato ampliado, em que reúne três pesquisas em uma só: Pdad, Pdad Rural e Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). O estudo também vai alcançar as duas novas regiões administrativas do DF – Água Quente e Arapoanga – e 12 municípios goianos que integram a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride). São eles: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

 
“Como estamos juntando três tipos de pesquisa amostral, teremos um panorama bem completo das condições de vida da população, o que vai ser útil para além das fronteiras do DF, que tem essa característica peculiar de ser um grande receptor de moradores do Goiás”, explica o coordenador substituto.

Mais informações sobre a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 podem ser consultadas no site oficial.


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