18/12/2023 às 07h07min - Atualizada em 18/12/2023 às 07h07min

Em tom de descontração, Diniz e Keno concederam entrevista coletiva antes da partida contra Al Ahly

O Tricolor entra em campo na segunda-feira (18), contra o Al Ahly, do Egito, em briga por vaga na final

​Fernando Diniz falou em coletiva antes da semifinal do Mundial de Clubes. Foto: Comunicação - Fluminense

O técnico Fernando Diniz e o atacante Keno concederam entrevista coletiva neste domingo (17), antes da estreia do Fluminense no Mundial de Clubes. O treinador falou em “aspectos humanos” e o jogador arrancou risadas após pergunta em árabe. O Tricolor entra em campo na segunda-feira (18), contra o Al Ahly, do Egito, em briga por vaga na final.
 
Diniz foi questionado sobre a diferença econômica do Fluminense para os outros participantes do Mundial, e salientou aspectos subjetivos.
 
“Temos de buscar sempre ampliar os nossos limites. As coisas mais subjetivas que não conseguimos ponderar, e que o dinheiro também não consegue mensurar, que é a fé, o trabalho, a generosidade, humildade e solidariedade… Esses aspectos e valores temos de ter em alta conta para termos sucesso.”, disse Diniz.
 
“E tenho uma aposta grande nesse sentido porque minha vida no futebol é meio para desenvolver esses valores. Vamos procurar entregar isso ao máximo e o que tiver de melhor para nossa torcida”, completou.

Uma situação envolvendo o atacante Keno arrancou risadas na sala de coletiva. Um repórter perguntou sobre a passagem pelo Pyramids, do Egito, em árabe, mas o aparelho onde o atacante ouvia a tradução falhou.
 
Diniz refez a pergunta em português e, no momento da resposta, disseram, em tom de brincadeira, que o jogador teria de responder em árabe. A reação de Keno fez Diniz e jornalistas caírem na gargalhada.
 
“É um time muito competitivo, jogadores que não desistem. Contra-ataque muito rápido, meio-campo forte, de qualidade. Para pensar na final temos que pensar na semifinal”, afirmou.
 
Outras respostas de Diniz
 
Mundial de Clubes
 
“Disputar o Mundial de Clubes para nós foi todos os dias, desde que eu cheguei ao Fluminense. Era um sonho que a gente nutria. Não foi algo que aconteceu na casualidade, foi muito trabalho. Não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproxima das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui. Continuamos trabalhando muito, sem parar e sonhando também. Vamos procurar fazer o nosso melhor na semifinal, vamos colher um resultado e diante disso vamos nos preparar para o segundo jogo”.
 
Pressão por semifinal
 
“O respeito é máximo. Se me perguntasse antes de o primeiro perder, acho que foi o Inter, não considerei um vexame porque o futebol vem mudando. O São Paulo poderia ter perdido para o Al Ahly, Inter e Corinthians também. Para quem se concentra só no resultado, parece que é um vexame. Para quem vê o que está acontecendo, para mim é um vexame o cara achar que é um vexame. Porque as coisas poderiam ter acontecido de forma diferente. Já faz muito tempo que o futebol melhorou em muitas praças”.

Brasil em fim de temporada. Questão física pesa?
“Não sei até que ponto isso pode pesar. Se ganhar vai falar que não pesou e se perder vai falar que pesou, são aquelas respostas fáceis de acabar fazendo depois do resultado. O que posso falar do Fluminense é que chegamos em boas condições. É um sonho muito grande. O cansaço eventual que temos pelo desgaste da temporada inteira é suprimido pela imensa vontade que temos de estar aqui. Estamos de corpo e alma pelo Fluminense”.


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