O viúvo de Luzia Tereza Alves, que morreu junto com seu filho após comer bolos de pote envenenados, informou à Polícia Civil que não desejava que sua esposa consumisse os doces. No entanto, ele se sentiu constrangido em contrariar Amanda Partata, que é considerada a principal suspeita da morte dos dois após oferecer um café da manhã envenenado no último dia 18 de dezembro.
Durante seu depoimento, o idoso revelou que sua esposa também sofria de diabetes, levando-o a considerar pedir a Amanda que não desse o doce a Luzia. No entanto, ele não teve coragem de contrariar a advogada. João também relatou ter testemunhado a agonia de sua esposa e filho após consumirem os bolos envenenados.
O delegado Carlos Alfama, que investiga o caso, diz ter provas suficientes que incriminam a advogada pelo duplo homicídio.
Veneno
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o momento em que Amanda Partata recebe o pacote com o veneno usado no crime. Ela comprou pela a substância pela internet. O produto chegou em Itumbiara, cidade em que a advogada mora, e foi enviado a Goiânia por meio de um motorista de aplicativo.
A Polícia Civil constatou que a substância foi comprada em um site na internet e entregue em Itumbiara uma semana antes. Ela solicitou a um entregador de aplicativo que fizesse o transporte da cidade do sul goiano até a capital, após ser avisada pela secretária doméstica.
A substância foi encontrada tanto nos bolos de pote, quanto nos cadáveres das vítimas.