08/01/2024 às 06h12min - Atualizada em 08/01/2024 às 06h12min

Pai e mãe são suspeitos de maus-tratos após morte de bebê, em Goiânia

Relato de médicos sobre as circunstâncias da morte do bebê coloca pais como principais suspeitos

​Óbito de bebê teria ocorrido no Hospital Estadual de Criança e Adolescente (Hecad), em Goiânia (Foto: Divulgação)

Os pais de um bebê de quatro meses foram encaminhados à Central de Flagrantes em Goiânia neste sábado (6), suspeitos em provocar a morte da própria filha, que tinha 4 meses de vida. A criança deu entrada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) na última sexta-feira (5) após apresentar uma crise convulsiva.

De acordo com a Polícia Militar, a médica que relatou a ocorrência destacou que não foi a primeira vez que a criança havia dado entrada no hospital e que a versão alegada pela mãe não condiz com o estado de saúde apresentado pela criança.  O Mais Goiás tentou contato mas não conseguiu falar com a profissional.

A progenitora havia dito que a criança caiu do bebê conforto dando início a crise convulsiva. De acordo com a médica, a criança estava com um trauma na cabeça e outras lesões por diferentes partes do corpo.

“Segundo a profissional, a criança foi diagnosticada com um trauma na cabeça e outras lesões pelo corpo e nos olhos. Todavia, as lesões não condizem com a história passada pela mãe, uma vez que esta diz não saber sobre a procedência de algumas lesões e não sabe explicar outras”, destaca um trecho do relato da PM.

A mãe tem 19 anos e o pai, 22 e moram em Aparecida de Goiânia. Eles são pais de gêmeos. De acordo com fontes do portal, o Conselho Tutelar do município acompanha o caso desde a sexta-feira, quando o hospital fez a primeira notificação. Os conselheiros relatam ao Mais Goiás que a irmã tem sido bem cuidada.

Agora, a Polícia Civil irá investigar o assunto. Como a vítima da ocorrência é menor de idade, a corporação não revela detalhes da ocorrência. Um relato preliminar da corporação, assinado pelo delegado que acompanha o caso indicou que os fatos apresentados não apresentavam “forma consistente de possível delito”. Aos agentes, os pais da criança negaram que tivessem agredido fisicamente o bebê.

Eles declararam que no dia 5 de janeiro, a criança havia engasgado com leite materno o que teria gerado o atendimento médico, além de confirmado o fato de que meses atrás a criança havia caído do bebê conforto.


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