Eu quero cumprimentar todos os pioneiros que nos deram a oportunidade de morarmos nessa cidade. Quero parabenizar a todos que contribuíram para a preservação desse patrimônio, isso aqui tem um grande valor histórico de fato, o primeiro hospital da nossa cidade, isso aqui serviu a muita gente, e isso aqui demonstra uma característica muito singular da época, juntamente ao Catetinho, que é a simplicidade e a funcionalidade das coisas. Uma obra simples, mas que serviu a muita gente, cumpriu uma missão muito importante. Isso tem muito a ver com o espírito dos pioneiros que vieram de todos os recantos desse país para construir uma nova cidade, para construir um novo país, que enfrentaram todo tipo de dificuldade para construir uma cidade que muito rapidamente foi declarada patrimônio cultural da humanidade. E eu digo que nós temos que nos inspirar nesses exemplos para resgatar esse espírito de Brasília. Que Brasília seja efetivamente vanguarda de um novo tempo na história brasileira. E nós devemos fazer isso reconhecendo a memória, valorizando a memória e com isso construindo uma Brasília cada vez mais cidadã. Recentemente nós tivemos um encontro organizado pela Márcia de homenagem as pioneiras do Distrito Federal, muitas dessas anônimas, mas pessoas que tiveram uma importância fundamental ao vir para Brasília no início, por acreditar na construção de Brasília. Portanto, eu quero aqui reconhecer e parabenizar o trabalho de todos que se dedicam a preservação da memória. E é importante registrar uma coisa que o Guila disse aqui, que apesar de todas as dificuldades que nós enfrentamos desde o início do governo, uma crise econômica profunda no país, nós salvaguardamos os investimentos em cultura. Ontem eu fui à Abadiânia e eu parei em Alexânia, em uma lanchonete, ali frequenta muita gente de Olhos d'Água, e o dono da lanchonete fez um comentário que eu fiquei muito orgulhoso. Ele disse, comentando com outras pessoas, que ‘Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, cortaram recursos da Cultura e Brasília, apesar de toda a crise, não cortou o recurso da cultura’. Muito pelo contrário, nós ampliamos os recursos da Cultura nesses dois últimos anos. Estamos recuperando espaços de muito simbolismo na cidade que estavam fechados, como o Espaço Cultural Renato Russo, como o Centro de Dança, como o Museu de Arte de Brasília. Estamos entregando outros espaços, democratizando o acesso à cultura, como Complexo Cultural em Planaltina, Complexo Cultural em Samambaia. Parabéns a todos que se dedicam a preservar a nossa memória e o nosso patrimônio cultural! Muito obrigado!