O evento reuniu, no coração da capital federal, 10 mil corredores, entre atletas profissionais, entusiastas do esporte e pessoas com deficiência (PcDs) em uma competição que promoveu saúde, integração e superação.
O secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, comemorou o retorno da corrida para o calendário esportivo brasiliense. Em função da pandemia, o evento não pode ser realizado nos últimos três anos. “É muito especial poder retomar a mais tradicional corrida do DF. O evento foi um sucesso, com 100% de adesão e premiação para os melhores colocados, com equidade na premiação entre as categorias”, celebrou.
A largada foi dada às 17h, em frente ao Palácio do Buriti. A sede do Executivo foi o ponto de partida dos circuitos de 6 km e 10 km, passando pelos principais pontos turísticos da capital.
A programação das largadas foi cuidadosamente organizada para atender às diversas categorias participantes. Os participantes da categoria PcD foram os primeiros a dar início à corrida, seguidos, às 17h05, pelos atletas profissionais que disputaram o trajeto de 10 km. Às 17h10, foi a vez dos corredores amadores iniciarem o trajeto de 10 km, e, por fim, às 17h15, os participantes da prova de 6 km.
Percurso
O circuito definido para esta edição levou os atletas pela Via N1 do Eixo Monumental até próximo à Catedral Rainha da Paz, onde acessaram a Via S1. No sentido contrário ao da largada, os corredores passaram por pontos icônicos como o Memorial JK e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, seguindo até o Eixo Cultural Ibero-Americano, antes de retornar à Via N1.
Quem participou do percurso de 6 km, por sua vez, seguiu em direção ao estacionamento da Arena Nilson Nelson.
Os corredores amadores inscritos na prova de 10 km, ao acessarem a pista de ligação entre S1 e N1 em frente ao Eixo Cultural Ibero-Americano, seguiram pela Via N1 em direção à Esplanada dos Ministérios. Na altura do Museu da República, os atletas realizaram o retorno ao local de chegada no Nilson Nelson.
A dona de casa Zilda Aparecida, 52 anos, disputou a categoria de 10 km para corredores amadores e externou emoção com a possibilidade de participar da corrida mais tradicional do DF pela primeira vez. “A adrenalina é muito grande, nunca havia corrido a Corrida de Reis”, enfatizou. “Sou amadora, peguei alguns troféus e viemos aqui para carregar a nossa medalhinha”.
Há, também, participantes experientes na competição, como o aposentado Nivaldo Pino, 78. “Eu corro desde que surgiu a primeira Corrida de Reis, sempre na modalidade dos 10 km. Para mim, com a idade que eu tenho, eu acho que a corrida é um medicamento”, defendeu.
Premiação
Os participantes da categoria geral na prova de 10 km, nas modalidades masculina e feminina, que conquistaram as 10 primeiras colocações foram premiados, com valores entre R$ 400 e R$ 10 mil.
Os três primeiros colocados nas categorias cadeirante e andante, tanto no masculino quanto no feminino, receberam prêmios entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. O patrocínio do Banco de Brasília (BRB) contribuiu para que o prêmio total para a categoria adulta alcançasse a marca de R$ 83 mil.
Confira os atletas premiados e as respectivas categorias:
10 km (profissionais):
– Feminino:
1. Kleidiane Barbosa;
2. Franciane dos Santos Moura;
3. Rita Jelagat;
4. Jéssica Ladeira Soares;
5. Carmem Silva Reges Pereira;
6. Regiane Braga de Souza;
7. Cruz Nonata da Silva;
8. Senara Almeida da Silva;
9. Viola Jepketer;
10. Rosilene Alves de Oliveira.
– Masculino:
1. Lucas Paulo Ferreira Barbosa;
2. Giovani dos Santos;
3. Jânio Marcos Varjão;
4. Glenison Gilbert de Carvalho;
5. Vagner da Silva Noronha;
6. Ederson Vilela;
7. Fábio Rodrigues de Souza Cordeiro;
8. Noel dos Reis Alves Silva;
9. Pablo Fagundes da Costa;
10. Simon Ayeko.
– PcD Andante Feminino:
1. Luciene Antonia Xavier de Jesus;
2. Sandra Maria Ferreira Santos;
3. Karine Silva.
– PcD Andante Masculino:
1. Lucas Eduardo Pires Costa;
2. Robson Zeferino Ferreira Dantas;
3. Wantergueide Lopes da Silva.
– PcD Cadeirante Masculino:
1. Antonio Oliveira Rodrigues;
2. Wendel Silva Soares;
3. Ricardo Serpa de Souza.