05/02/2024 às 06h57min - Atualizada em 05/02/2024 às 06h57min

Bolsonaro e Tarcísio vão a enterro de PM assassinado em Santos

O sepultamento aconteceu no Mausoléu da Polícia Militar, na capital paulista, na tarde de sábado (3/2)

No evento, Tarcìsio afirmou que o governo "não irá¡ descansar" até que o homem que disparou contra o PM seja encontrado. - (crédito: Reprodução Teresa_Fraga))

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no sepultamento do soldado da Polícia Militar Samuel Wesley Cosmo, na capital paulista, na tarde de sábado (3/2).

Oficial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), o PM morreu na sexta-feira (2/2), após ser atingido por um tiro na cabeça durante operação em uma favela de Santos, no litoral paulista. O soldado estava com uma câmera corporal no momento em que foi atingido, e as imagens estão sendo utilizadas na investigação do caso.

O enterro aconteceu no Mausoléu da Polícia Militar, no Cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo. O local é reservado para policiais mortos durante o cumprimento do dever.

Em imagens e vídeos divulgados por aliados do ex-presidente nas redes sociais, Bolsonaro aparece ocupando um lugar ao lado de Tarcísio na cerimônia.

Antes do sepultamento, o governador de São Paulo esteve no litoral do estado durante a manhã, para entregar casas a pessoas que ficaram sem moradia após deslizamentos afetarem a cidade de São Sebastião, no ano passado. Bolsonaro, por sua vez, foi ao evento direto de sua residência em Angra dos Reis, no Rio.

No evento, Tarcísio afirmou que o governo "não vai descansar" até que a Justiça seja feita ao homem que fez o disparo que vitimou o PM.

O sepultamento foi o primeiro encontro público entre Tarcísio e Bolsonaro depois de o governador participar de uma cerimônia com o presidente Lula, inimigo político do ex-chefe do Executivo.

Na sexta-feira (2/2), Lula e Tarcísio firmaram cooperação para construção de um túnel entre Santos e Guarujá. A reunião foi repleta de cordialidades e até de descontração. O governador de São Paulo riu quando apoiadores do presidente lhe pediram para "voltar ao PT", mesmo que nunca tenha integrado o partido, apenas participado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) durante o governo de Dilma Rouseff.


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