07/02/2024 às 07h35min - Atualizada em 07/02/2024 às 07h35min

Entidades policiais debatem reajuste da data-base com governo

Início do debate já estava previsto desde maio do ano passado

​Servidores em debate sobre a data-base de 2022 (Foto: Arquivo - Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Sindicatos e entidades ligadas à segurança pública iniciaram debate para reajuste da data-base 2023 junto ao Governo de Goiás. O ofício foi encaminhado nesta segunda-feira (5) ao secretário-Geral da Governadoria, Adriano Rocha Lima. “A par de nossos cordiais cumprimentos e tendo em vista o processo […] foi pontuado que a primeira reunião sobre a recomposição salarial (Data Base) referente as perdas inflacionárias do ano de 2023 seria realizada em fevereiro de 2023″, diz um trecho do documento.

São oito entidades que representam a Polícia Militar (Assof, Assego, ACS, Caixa Beneficiente, Amigo, APPB, Unimil, Aofimil) e outras seis que representam a Polícia Civil (Sinpol, Sindepol, Ugopoci, Adpego, Appego, Asppap). Ao Mais Goiás, a SGG diz que vai atender as demandas de agenda solicitadas pelas entidades, mas ainda não há uma data específica para as negociações que devem ser iniciadas após o feriado do Carnaval.

O mês de fevereiro como ínicio do debate das discussões já havia sido definido em maio do ano passado, quando o Forum de Entidades que representam os servidores públicos entrou em acordo junto ao Governo de Goiás com o percentual de pagamento das perdas salariais referentes a 2022.

Na época, os servidores deram um “voto de confiança” ao Governo de Goiás e aceitaram a proposta apresentada: 5,93%, referente ao IPCA do ano de 2022, dividido em duas parcelas (a primeira para maio e a outra para outubro). Contudo, ainda há no retrovisor datas-bases pendentes referentes aos anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020.

Uma liderança sindical destacou que as forma como as negociações serão conduzidas ainda vão ser discutidas com outras entidades que participam do Fórum dos servidores públicos, com lideranças da saúde e educação. “Vamos ter que reunir o Fórum das Entidades pra decidir qual será o nosso posicionamento”, destacou.


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