Uma formação de espuma no córrego Barreira, em Aparecida de Goiânia, gerou preocupação nas autoridades municipal e estadual. Ainda não se sabe a fonte do material que contamina as águas da região do Vale do Sol, mas a secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) investiga.
Nesta sexta-feira (2), uma equipe da Semad esteve no local para realizar a coleta da água. O material foi enviado ao laboratório da pasta estadual para análise. Segundo a pasta, com o resultado será traçado o caminho da água, além de um estudo sobre quais possíveis causadores dessa contaminação.
Moradora da região, Lilian Alves afirmou que já ocorreu situação semelhante, no passado. De acordo com ela, na outra ocasião o córrego ficou aproximadamente oito meses sem ter qualquer tipo de animal. “ou “Até mesmo inseto.”
Ela afirma que a contaminação impacta não somente os animais, mas também as plantações na propriedade dela. O fiscal da Semad, Carlos Matias, disse que não foram observados peixes mortos, ou seja, não identificou flagrante delito. “Agora, precisamos aguardar a avaliação do material coletado para entender o próximo passo.”
A prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que a secretaria de Meio Ambiente a Sustentabilidade recebeu a denúncia da ocorrência na semana passada. De acordo com a pasta, no mesmo dia uma equipe de fiscalização foi encaminhada ao local. “A investigação está em andamento e vai entrar em contato com a Semad para atuarem em conjunto na elucidação do possível crime ambiental.”