Os dias seguintes foram marcados por reações do governo israelense e culminou com a reprimenda a Meyer e com Lula se tornando "persona non grata" em solo israelense.
Após a escalada da tensão e reprimenda pública, o governo brasileiro mandou Meyer voltar de Tel Aviv para o Brasil. Chamar um embaixador de volta, como fez o Brasil, é uma medida considerada dura nas relações internacionais. É uma sinalização de que o país quer ouvir esclarecimentos de seu diplomata a respeito de uma atitude considerada hostil efetuada pela outra nação.
Ainda de acordo com a fonte do Itamaraty, Lula não pensava em chamar o embaixador ao Brasil, mas a decisão ocorreu após Israel subir o tom. Caso não escale por parte de Israel e a situação se acalme no Brasil, Meyer pode voltar a ocupar o seu cargo em Tel Aviv.
Íntegra da nota da embaixada de Israel
"Em relação ao idioma utilizado na reunião entre o Ministro de Relações Exteriores de Israel e o Embaixador Frederico Meyer, esclarecemos que durante toda a duração da reunião houve a presença de uma intérprete para português-hebraico.
A intérprete foi a diplomata de Israel Vivian Aisen, que nasceu e cresceu no Brasil antes de se mudar para Israel e adquirir cidadania israelense."